segunda-feira, 18 de junho de 2007

SUBURBIONET



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Ara Ketu

PERIPERI

Data de construção do prédio atual: 1981

HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco da Viação Ferrea do Leste Brasileiro (VFFLB) era a linha original da E. F. Bahia ao São Francisco, aberta entre 1860 e 1863 e ligando a estação da Calçada, em Salvador, à de São Francisco, em Alagoinhas, ainda bem longe do rio do mesmo nome. Esta linha foi incorporada pelo Governo baiano em 1903, repassada a outros concessionários até que em 1911 foi entregue à concessão da Cia. Chemins de Fer Federaux du L'Est Bresilien, de capital francês. Em 1935, a VFFLB foi criada pelo Governo para ficar com o acervo dos franceses, já sem interesse de mantê-la. Em 1975 foi definitivamente incorporada pela RFFSA como uma de suas divisões, depois de ter sido uma das constituintes desta, em 1957. O último trem de passageiros de longo percurso passou pela linha nos anos 1980, e hoje (2005) trafegam, no trecho Calçada-Paripe, apenas trens elétricos metropolitanos, ainda sob a batuta da CBTU. Hoje todas as linhas baianas que sobram em atividade estão sob a concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).

A ESTAÇÃO: A estação de Periperi foi inaugurada em 1860. Teve um novo prédio construído em 1938. O prédio atual foi construído depois, específico para os trens de subúrbio. "'Só de raro em raro um fato inesperado rompe a monotonia dessa vida suburbana. Isso de março a novembro, porque nos três meses de férias, dezembro, janeiro, fevereiro, todos esses arrabaldes da Leste Brasileiro, dos quais Periperi é o maior, o mais populoso e o mais belo, enchem-se de veranistas. Muitas das melhores residências ficam fechadas durante quase todo o ano, pertencem a famílias da cidade, abrem-se apenas no verão. Aí então anima-se Periperi, invadido de repente por uma juventude álacre: rapazes a jogar futebol na praia, moças de maiô estendidas ao sol na areia, barcos a cruzar as águas, passeios, piqueniques, festinhas, namoros sob as árvores da praça ou na sombra dos rochedos'. Assim o escritor Jorge Amado descreve a vida no Subúrbio Ferroviário nas primeiras décadas do século. Amante de todos os cantos de sua terra natal, a Bahia, o escritor escolheu o Bairro de Periperi para ambiente físico do romance Os Velhos Marinheiros, em 1961. No livro, Jorge Amado discute as aventuras do Comandante Vasco Moscoso de Aragão, que ao chegar no Subúrbio de Periperi muda a pacata rotina dos moradores. Ao mesmo tempo em que o leitor se delicia com a saga do personagem fictício, ele visualiza, em certos momentos da leitura, um panorama descritivo da população, do modo de vida e dos costumes do bairro, na época, considerado a capital do Subúrbio Ferroviário: 'A população estável (se excetuarmos pescadores e uns poucos comerciantes - donos da única padaria, de uns dois bares, de outros tantos armazéns de secos e molhados, da farmácia -, alguns funcionários da Leste Brasileiro nas casas ao lado da Estação) é formada de aposentados e retirados dos negócios com suas respectivas famílias, quase sempre apenas a esposa e, por vezes, uma irmã solteirona. Alguns desses idosos personagens afirmam preferir Periperi no seu pacato quotidiano de antes e depois do verão, mas, em verdade, todos eles terminam por envolver-se, de uma ou de outra maneira, na turbulenta agitação do veraneio. Quando não seja, para espiar, com olhos compridos e cobiçosos, os corpos femininos seminus na praia - cada pedaço de mulher - ou para comentar acidamente os casais de namorados nos cantos escuros.' Um visitante que veraneou nos velhos tempos no Subúrbio surpreender-se-ia, de imediato, se voltasse hoje ao local. A população de classe média foi substituída pela de baixa renda, as residências expandiram-se para além do litoral, ocupando os morros e as áreas da mata. O ar bucólico cedeu espaço ao caos urbano, na formação de favelas e no crescimento desordenado das famílias. As praias, poluídas, atraem apenas a população local, sem maiores recursos financeiros" (Coração Suburbano - O Pulsar da Cidade que a Cidade não Conhece, Gladys Santos Pimentel, Salvador, Dezembro de 1999, Universidade Federal da Bahia - Faculdade de Comunicação). Periperi é hoje uma estação de trens suburbanos tocados pela CBTU. Logo após a estação existe um túnel na linha, entre as praias de Periperi e do Couto. A linha de subúrbios entre as estações de Lobato e do Paripe corre sempre junto ao mar e é um trajeto muito bonito. Em 1981, a estação atual foi construída substituindo a anterior. (Fontes: Alexandre Santurian; Estradas de Ferro do Brazil, de Cyro Deocleciano R. Pessoa Jr., 1886; Guias Levi - edições de 1932 a 1984; Relatório da SR-7, 1984).

PARIPE


HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco da Viação Ferrea do Leste Brasileiro (VFFLB) era a linha original da E. F. Bahia ao São Francisco, aberta entre 1860 e 1863 e ligando a estação da Calçada, em Salvador, à de São Francisco, em Alagoinhas, ainda bem longe do rio do mesmo nome. Esta linha foi incorporada pelo Governo baiano em 1903, repassada a outros concessionários até que em 1911 foi entregue à concessão da Cia. Chemins de Fer Federaux du L'Est Bresilien, de capital francês. Em 1935, a VFFLB foi criada pelo Governo para ficar com o acervo dos franceses, já sem interesse de mantê-la. Em 1975 foi definitivamente incorporada pela RFFSA como uma de suas divisões, depois de ter sido uma das constituintes desta, em 1957. O último trem de passageiros de longo percurso passou pela linha nos anos 1980, e hoje (2005) trafegam, no trecho Calçada-Paripe, apenas trens elétricos metropolitanos, ainda sob a batuta da CBTU. Hoje todas as linhas baianas que sobram em atividade estão sob a concessão da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).

A ESTAÇÃO: A estação de Paripe foi inaugurada em 1860 com o nome de Olaria. O prédio atual foi construído muito depois, específico para os trens de subúrbio. Paripe é hoje a última estação, o ponto final dos trens suburbanos tocados pela CBTU. A linha de subúrbios entre as estações de Lobato e do Paripe corre sempre junto ao mar e é um trajeto muito bonito. Paripe, bem como várias estações do trecho, era zona de veraneio até os anos 1960/70; hoje é um bairro popular. Em 1992, o tempo de percurso entre Calçada e Paripe era de 25 minutos, com trens velhos elétricos que corriam a 35 km/hora. As linhas são duplas já desde os anos 1940. Originalmente, aliás, a linha tinha a bitola de 1,60m, mas nos anos 1910 passou para bitola métrica. Houve épocas em que esse subúrbios corriam até a estação de Simões Filho. Santurian afirma que isso ocorreu até 1972. Em 1978, o Guia Levi mostra um trem Salvador a Candeias com dois horários diários. Em 1981, a estação atual foi construída substituindo a anterior. (Fontes: Alexandre Santurian; Estradas de Ferro do Brazil, de Cyro Deocleciano R. Pessoa Jr., 1886; Guias Levi - edições de 1932 a 1984; Relatório da SR-7, 1984).

Coutos

Desenvolveu-se após o loteamento de uma antiga fazenda e teve seu crescimento demográfico rapidamente verificado após a fundação do CIA (
Centro Industrial de Aratu, nas décadas de 60 e 70), quando várias familias do interior migraram para a capital em busca de emprego.
A criação da Avenida Suburbana também contribuiu para o crescimento do bairro. Hoje possui uma população superior a 5.000 habitantes.
Mesmo com o crescimento exagerado e não planejado, Coutos ainda é um dos bairros mais arborizados de Salvador, onde a maioria das casas possui um quintal com várias árvores, contribuindo para o ar puro e interiorano do bairro.

[editar] Características
Pode ser dividido nas seguintes áreas: Bela-Vista, Paraná, Parque Setúbal, Jauá, e Final de Linha (rua Alto de Coutos), esta última abrigando o centro do comércio local, composto por pequenos armazéns, padarias, bares, quitandas, locadoras de vídeo e algumas pequenas lan-houses.
Alto de Coutos possui uma população composta por pessoas vindas principalmente de pequenas cidades do interior da Bahia, remanescentes de comunidades Ciganas e uma expressiva quantidade de Cearenses e Sergipanos.
Conta com apenas um posto policial, mesmo assim não registra um índice alarmante de violência comparada a outros bairros de Salvador. Lá ainda é possível ver famílias jogando baralho em frente às suas casas, crianças brincando pelas ruas e casas com portas abertas. Não conta com nenhuma praça, clube recreativo ou quadra de esportes, o que obriga os seus jovens buscarem alternativas de lazer nos bairros vizinhos.
Ostenta uma das mais privilegiadas vistas da
Baía de Todos os Santos, mas, amarga problemas sociais sérios como falta de saneamento básico, falta de opções de lazer, falta de escolas de ensino médio e transporte satisfatório. Nesse último quesito, mesmo fazendo parte do subúrbio ferroviário de Salvador e contando com uma estação de trem, esse transporte só beneficia à parte baixa do bairro (ao longo da avenida suburbana), pois a maioria da população é espalhada pelos morros que compõe o bairro, tornando o deslocamento de quase 2km até a estação de trem praticamente inviável para a grande maioria da população.

Plataforma

Plataforma é o nome de um bairro de
Salvador. O Ponto de acesso principal ao Alto do Luso onde é possível seguir dois caminhos que definem o bairro. Este dois caminhos são na verdade duas ladeiras, uma que vai em direção a praça de plataforma, rumo a via ferroviária, e a outra que segue em direção ao Bariri, ao Conjunto Senhor do Bonfim e ao Parque Residencial Baía de Todos os Santos. De Plataforma pode-se seguir para o bairro da Ribeira através de uma lancha que liga os dois bairros, como também, pode-se seguir para o bairro da Calçada através de trem urbano ou ônibus.




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